terça-feira, 11 de janeiro de 2011

sábado, 3 de abril de 2010

!

No trem, o menino conseguiu finalmente embarcar!
Mas nesse embarque algo será escolhido.
No vagão ele pensa sua vida, seu destino, seu mundo.
Agora ele começou o caminho que sempre quis percorrer.
Nesse novo caminho surgem dúvidas e incertezas. Surgem frustrações, desilusões, surgem desencontros, perdas, medos ..., mas surgem novidades, risos, sonhos, encontros, vitórias...
E por que tanta luta para se chegar à vitória?
Porque lutar é sair do lugar comum, é estar na corda bamba, é viver sem meios termos, é arriscar sem medo de cair, quebrar, se machucar.
Ele agora, finalmente, é um HOMEM!
E acompanha o tempo de acordo com seu verdadeiro fluxo.
Neste trem, este HOMEM vai longe. Várias imagens surgem em sua frente. Várias pessoas, vários desejos, várias escolhas. Escolhas que incomodam, escolhas que ainda não entende...
Este HOMEM sabe que sempre se recordará do que já passou. Mas já não é mais possível voltar para aquilo que já se foi. O passado tem que ser apenas um momento de reflexão. Agora este HOMEM se refaz no presente pra se encontrar no futuro.
Este HOMEM continua a não ser comum. Continua a querer ir além embora ainda existam algumas barreiras.
Este HOMEM ainda duvida do poder que tem.
Duvida?!
Talvez não!
Talvez tenha total consciência do que é capaz e esteja apenas esperando a hora certa para poder ir além.
Então é aí que ele, às vezes, se esbarra. Ele sabe qual é a hora certa, mas as vezes, duvida que essa hora chegou.
O momento deste HOMEM sempre será o AGORA!
Do espelho ele conseguiu voltar.
O menino, no interior, continua, mas agora é HOMEM para todos.
Um HOMEM que encontrou o amor porque agora se ama.
Agora é ele quem controla o trem. Um trem que ainda fará muitas viagens. Um trem que proporcionará encontros e despedidas.
Este HOMEM refaz seu espelho. Parte por parte. Pedaço por pedaço.
Ele finalmente se viu no espelho da vida. Ele finalmente, mas não tardiamente, se permitiu atritar, conhecer, se permitiu se encontrar.
Este HOMEM agora segue seu caminho, a favor de sua própria história, se ouvindo, se respeitando, semeando os caminhos daqueles que muito têm a aprender com ele.
Porque agora é a hora de ensinar!
No trem, o menino conseguiu finalmente embarcar!
Mas nesse embarque algo será escolhido.
No vagão ele pensa sua vida, seu destino, seu mundo.
Agora ele começou o caminho que sempre quis percorrer.
Nesse novo caminho surgem dúvidas e incertezas. Surgem frustrações, desilusões, surgem desencontros, perdas, medos ..., mas surgem novidades, risos, sonhos, encontros, vitórias...
E por que tanta luta para se chegar à vitória?
Porque lutar é sair do lugar comum, é estar na corda bamba, é viver sem meios termos, é arriscar sem medo de cair, quebrar, se machucar.
Ele agora, finalmente, é um HOMEM!
E acompanha o tempo de acordo com seu verdadeiro fluxo.
Neste trem, este HOMEM vai longe. Várias imagens surgem em sua frente. Várias pessoas, vários desejos, várias escolhas. Escolhas que incomodam, escolhas que ainda não entende...
Este HOMEM sabe que sempre se recordará do que já passou. Mas já não é mais possível voltar para aquilo que já se foi. O passado tem que ser apenas um momento de reflexão. Agora este HOMEM se refaz no presente pra se encontrar no futuro.
Este HOMEM continua a não ser comum. Continua a querer ir além embora ainda existam algumas barreiras.
Este HOMEM ainda duvida do poder que tem.
Duvida?!
Talvez não!
Talvez tenha total consciência do que é capaz e esteja apenas esperando a hora certa para poder ir além.
Então é aí que ele, às vezes, se esbarra. Ele sabe qual é a hora certa, mas as vezes, duvida que essa hora chegou.
O momento deste HOMEM sempre será o AGORA!
Do espelho ele conseguiu voltar.
O menino, no interior, continua, mas agora é HOMEM para todos.
Um HOMEM que encontrou o amor porque agora se ama.
Agora é ele quem controla o trem. Um trem que ainda fará muitas viagens. Um trem que proporcionará encontros e despedidas.
Este HOMEM refaz seu espelho. Parte por parte. Pedaço por pedaço.
Ele finalmente se viu no espelho da vida. Ele finalmente, mas não tardiamente, se permitiu atritar, conhecer, se permitiu se encontrar.
Este HOMEM agora segue seu caminho, a favor de sua própria história, se ouvindo, se respeitando, semeando os caminhos daqueles que muito têm a aprender com ele.
Porque agora é a hora de ensinar!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

domingo, 7 de março de 2010


...

Queria ser grande mas não percebia que já era.
Sempre fora bom para os outros, a base dos outros, aquilo que todos querem ser ou ter.
Mas embora muitos o quisessem ele não queria ninguém.
Por que não queria ninguém?
Por que ele nunca o teve mesmo.
A intensa busca de se achar com medo de se encontrar.
O menino embarcou no trem da vida já marcando a estação para descer.
Mas descer pra quê? Por quê? Onde?
Não se pára o trem da vida para descer em qualquer lugar.
O trem só para quando é preciso. Seu fluxo é natural. Quando cortamos a naturalidade nos perdemos em caminhos tortos que sempre voltam a si mesmo.
Como é lindo esse menino!
Mas disso ele ainda não sabe.
Sempre fora o homem dos outros, os braços dos outros, os pés dos outros.
Pés...
Seus pés nunca foram calçados, pois ele sempre tirou de si para calçar os outros.
Mas esse menino esqueceu que pode dividir o que tem, que pode pedir, que pode sofrer, que pode perder, que pode chorar.
O homem ainda é menino.
Um menino que só quer correr, quer brincar, quer sair de si e voar...
Ele não quer parar o trem. Ele quer deixar o trem passar.
Mas...
Dentro desse menino habitam os mais belos sonhos, desejos, vontades, anseios...
Dentro dele há sempre algo a contrair e esticar, a escorrer, a rodar, dentro dele sempre há o amor. Amor que circula, que encanta, mas que ainda não fecundou.
Outro dia, esse menino tentou se ver no espelho. O espelho estava lá, histórias estavam lá, mas ele mesmo lá não estava. O encontro consigo mesmo fez com que o menino conseguisse apenas ver em seu rosto histórias, pessoas, sonhos, mas não viu o que queria.
Não se viu!
O menino então resolve entrar em seu próprio espelho na busca de encontrar aquilo que procura.
Entrar em seu próprio espelho é um caminho que pode não ter volta. Quando se decide entrar ou nos encontramos ou nos perdemos ainda mais.
O menino agora está dentro de si.
Mas ainda não voltou.
Por que não quis?
Por que não conseguiu...
Só sabe que ainda precisa estar lá.
O menino ainda viaja de si para si.
Mas o trem corre e a estrada é longa.
O tempo de voltar não é algo fácil de ser descoberto.
O menino precisa apenas entender que o caminho de volta tem que ser diferente. Algo tem que voltar com ele. Algo que só ele sentiu, algo que é só dele mesmo e que seja novo.
O trem está seguindo seu fluxo, mas o menino ainda está na contramão de sua história.
É homem pra todos.
É menino pra si.
(...)
O espelho se quebra e a realidade lhe bate a porta.
O que fazer? Como se encontrar? Quando?
O trem já passou e ele...

domingo, 24 de janeiro de 2010

"voltei pra juntar pedaços de tanta coisa que passei"
Estou de volta, vivo, inteiro, visceral!

sábado, 23 de janeiro de 2010

A CRIANÇA DO MENINO

Sabia que queria ser amado.
Mas nunca foi amado.
Nunca chorou.
Porque não quis?
Não!
Nunca se permitiu.
Não sabia chegar e dizer o que lhe vinha à mente. Não sabia mostrar sua ingenuidade, sua pureza.
Queria ser sempre rocha.
Um dia o mundo chamou esse menino.
Foi em busca de sonhos, desejos, contatos...
Mas nunca se permitiu atritar.
Por dentro sempre um choro que não sabia de onde vinha, mas sabia que vinha.
Homem o menino virou.
Todos os lugares, todas as pessoas, todos os espaços. Tudo que existia o menino conheceu, tocou, carregou...
Carregou tudo para si. Para dentro de si.
Dentro da gente é um lugar estranho. Um lugar onde guardamos coisas que se juntam com as que já existem. Daí tudo vai se amontoando e nunca sai. A não ser que deixemos.
O menino pensava em todos. Menos nele. No escuro do quarto sempre vinha a culpa. Uma culpa não se sabe de onde, nem por que. Uma culpa por querer ser.
No escuro da sua vida o menino voava, sentia frio, sabia gostar, não sabia gostar. Não sabia olhar. Sentia-se sempre à margem de tudo.
Queria mesmo é estar entre.
O menino já quis ser estranho, já quis não ser rocha.
Quis ser flor!
Mas sempre era tarde.
Por que?
Não sabia!
Mas era.
Todos queriam estar com o menino mas o menino não estava ali.
Na escola nunca esteve na sala.
No trabalho nunca esteve na sua função.
Na rua nunca esteve num lugar específico.
Na casa nunca esteve no aconchego.
No corpo nunca esteve.
Com o passar dos dias o menino-homem-adulto-senhor continuou deixando de estar.
Estar?
Estar...
Mas o fluxo do tempo deu nova chance ao menino.
Era só querer.
Era só estar dentro de si.
Era deixar o mar da vida, com suas ondas, transformar rocha em areia.
Na janela de sua casa o menino ouvia o som do vento, o canto da estrela, o cheiro da noite.
Na sua frente surge um outro menino.
Lindo!
O menino e o espelho.
Nua, a criança brincava rolando pelo chão, cheirando a terra, beijando as estrelas, voando de si para si.
Num movimento brusco a criança vê o menino. Ambos ficam sem ar.
Uma lágrima escorre do olho da criança.
Uma agonia sufoca o menino.
A criança sorri.
O menino emudece.
A criança olha para o menino.
O menino não sabia olhar para a criança.
Eu te amo! – diz a criança.
O menino nunca havia dito isto.
A criança transforma-se em areia.
A rocha há muito, já era o menino.